A Tralha Não Significa Nada

Toda a tralha da garagem
Congestionando a calçada
Um hemisfério sul abandonado
No lado escuro da lua
Como promessas de boteco
Tudo vai ficando
                                     Esquecido
Como brinquedo quebrado no porão
O calendário México 70 na lavanderia
E amores fingidos
Como um anônimo epitáfio de 1947
                                      Sem fotografia
Que termina com:
                                   Saudades eternas
                                           Querido filho
Ou seja,
Quase nada!

(JCF)





2 comentários:

  1. Dá pra parar de mudar esse blog de lugar?
    Beijo!

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  2. Pô, Dri, sou o mó atrapalhadão com esse lance de blog. Pode ver que os meus links estão o mó kaos. Tudo é muito, muito lento. Ei, tô sabendo da livro. E muito curioso, mina. Beijo

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