Eles estão entre nós.

Nunca pensei tanto e nunca fui tão exigente comigo mesmo ao pensar nas coisas que realmente valem a pena. Um role na Praça ou uma reprise The Sopranos, na horizontal. Uma mesa abarrotada de idéias lisérgicas & projetos teatrais infalíveis para derrotar a Mônica ou um livro no banheiro de casa. A antropofagia transformou as conversas numa previsibilidade nunca vistas (O agravante: sempre travadas com um assombroso ar de originalidade e criatividade de gênio! Houve até uma época, não muito distante, que as coisas meio que passavam batidas por mim, não por concessão minha, não. Mais por não querer levar a vida tão a sério e curtir um pouco mais a vida ou, pelo menos, aquele momento. Aos poucos isso foi mudando. Insanidades, bajulações e, principalmente, má educação abundam. E como abundam. Tempos atrás escrevi algo a respeito deste egoísmo disfarçado em revolta. O BO é grandão. Viver é bacana, mas tem um preço. E a má educação tomou conta do pico. Vou perdendo o gás com os adultos adolescentes e seus maneirismos ridiculamente rebeldes das 20:00 às 3:30. A egolatria vem sempre acompanhada pela falta de percebimento. Continuo achando a vida boa. Porém, continuo achando que, lamentavelmente, as pessoas insistem em atrapalhar.

(JCF)

2 comentários:

  1. jean paul sartre já dizia, o problema são os outros!
    E aeee jarbola, lembra da minha voz continua a mesma mas os cabelos, entrelaçamento....
    To bem espero que vc tb, to boe de fixe.
    beijas

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  2. E ae, Miryana? Tamo aí no corre. Sempre ajeitando um lugar melhor abaixo do céu e acima da terra. Beijo

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